Bôa - Duvet (Nota: 10)
Bôa (obviamente não é a cantora coreana) é o nome da banda dos filhos de Paul Rodgers, Jasmine e Steve Rodgers, com Alex Caird e Lee Sullivan, filho de Terry Sullivan, baterista do Renaiscence (já escrevi uma resenha sobre o álbum Get There e pretendo repostá-la em breve). Britânicos, seu som remete um tanto ao britpop, em alta em meados dos anos 90, quando o grupo surgiu.
Seu primeiro trabalho, A Race of a Thousand Camels (1998), que na América passou a se chamar Twilight (2001) - título da segunda faixa do álbum - tem uma abordagem bastante sombria, com melodias depressivas e psicodélicas, que lembram Radiohead em seu início (eu sempre os cito, o leitor sabe disso), banda declarada como influência de Jasmine em seu MySpace.
Bôa, pelo que parece, não existe mais. Depois de Get There (2005), Jasmine e Steve prosseguiram em seu caminho sozinhos, sempre muito modestos e discretos. Os dois possuem um perfil no MySpace, onde pode-se ouvir os seus trabalhos. (deixo os links a seguir para quem quiser conferir: Jasmine e Steve)

Bom, o desenho? O que acho dele? Razoável, eu diria. E para sustentar o meu ponto de vista, apresentarei os lados positivo e negativo da obra.
O lado positivo está no fato de que Lain, pelo menos baseado no que conheço de animês (o que não é muita coisa), praticamente revolucionou, inovou a forma de se fazer animê. Por quê? Lain é puramente conceitual. Não deve o espectador esperar dele um animê convencional, com as estruturas usuais, tão padronizadas de história, personagens, enredos e roteiros. Em Lain, tudo é muito diferente.
É claro, para se ter uma noção, antes dele houve Akira e Neon Genesis Evangelion, duas obras de teor psicodélico, e que em certo aspecto se assemelham. Mas em Lain, a viagem vai mais longe. São treze episódios de puro delírio e alucinações, misturados com elementos de tecnologia e ficção científica. Tenha certeza antes de assistir a este animê, pois para o gosto de alguns ele é intragável.

Enfim, acho que deu para pesar bem os dois lados da balança. Minha intenção não era escrever sobre o animê, embora eu sempre faça algum comentário nesta modalidade de posts. O assunto principal mesmo é a abertura, que considero uma das melhores. Dei a nota máxima, mas para mim ainda não supera a abertura de Ergo Proxy, que, como já disse, é a minha nº 1.
O que faz da abertura de Serial Experiments Lain magnífica é a combinação da canção de Bôa, pela qual nutro uma afeição especial por sua sonoridade, e o vídeo de Lain, uma personagem que cativa muitos otakus por sua personalidade e estilo marcantes, que fazem dela um ícone no universo animê.
Veja também as aberturas de:
Ergo Proxy - Kiri (Monoral)
Higashi no Eden - Falling Down (Oasis)
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