Tuesday, February 1, 2011

Anime Opening #1 - Ergo Proxy

Monoral - Kiri (Nota: 10)



Monoral é uma banda de rock japonesa (mas que canta em inglês), criada em 2001 e contratada pela Sony Music Japan. Seus integrantes são Anis Shimada (vocalista e guitarrista, na foto abaixo, à direita) e Ali Morizumi (guitarrista e baixista, à esquerda). O curioso desta banda é a exótica mistura que compõe os seus membros: Anis é mestiço de japonês e marroquino (!!) e sabe falar inglês, japonês, francês e árabe (!!!). Nasceu em Londres e cresceu na França. Já Ali é mestiço de japonês e americano (uma mistura mais comum) e cresceu em Tóquio. É fluente no inglês e no japonês, e foi VJ na MTV Japan, onde conheceu Anis.




Por enquanto, só tenho ouvido um álbum deles, o Turbulence, que, a propósito, recomendo - num momento mais oportuno ainda pretendo escrever uma resenha sobre ele. No entanto, só conheci mesmo a banda (como a maioria de seus ouvintes brasileiros) assistindo à série de animê Ergo Proxy. No terceiro episódio - pois é, somente no terceiro episódio - é que conheci o tema de abertura do desenho, Kiri, e confesso que fiquei impressionado.

Sou um tanto suspeito ao dizer isso, ainda que Monoral esteja longe de ser uma das minhas bandas de rock favoritas, e Ergo Proxy longe de ser um dos meus animês preferidos, mas digo com certa convicção de que esta foi uma das, senão a melhor abertura de animê que já assisti. Será que exagerei? Talvez, mas se você é otaku e curte uma psicodelia (do tipo Neon Genesis Evangelion e Serial Experiments Lain), é provável que aprecie.


Quanto ao animê, o que posso falar do animê? É bom, tem bastante suspense e mistério, muitas vezes confuso e surreal (propositalmente), mas que, ao meu ver, deixou devendo um pouco no final - o desfecho é quase sempre um dilema em animês. OK, existe toda aquela retórica de que é um animê conceitual, que introduz elementos da mitologia grega, aborda temas filosóficos, de fato. Mas...


Enfim, duas coisas que você provavelmente vai gostar no animê, e que eu adorei: o episódio 16 (o meu preferido), e a personagem Pino (acima), pra mim a I.A. mais simpática que já conheci em histórias de ficção científica.



E a Real Mayer? Bom, a Real Mayer dispensa comentários. (alguns falam que ela parece a Amy Lee do Evanescence)


Ah! Só mais uma coisa: quem visitar o meu perfil no deviantART, vai achar lá Vincent Law como um dos meus personagens favoritos. Isto porque eu me identifiquei com ele, acho que sou muito parecido com ele em certo sentido.


E o Radiohead em Ergo Proxy? Paranoid Android, que cortesia, hein! Só que daí já é o tema de encerramento do desenho. (Os caras bem que capricharam na Chácara do Jóquei em 2009. Puts, já vão fazer 2 anos! O tempo passa...)

Observações do vídeo: na legenda que mostra a letra da música, quando se repete o refrão, na parte da segunda voz (que aparece no canto inferior da tela), aparece: "drink the wine and take my hand and let me follow." Na verdade, Anis canta no primeiro verso: "believe in me and drink the wine and take my hand and fill me up". Somente no segundo verso, antes de terminar a música, é que ele canta: "believe in me and drink the wine and take my hand and let me follow."


Veja também as aberturas de:

Serial Experiments Lain - Duvet (Bôa)
Higashi no Eden - Falling Down (Oasis)

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