Friday, February 4, 2011

Anime Dreams 2011 - Eu fui!


E adivinhe: em que dia eu fui? No domingo, é claro!

Como a maioria das caravanas do interior. Se você também foi e viu um cara vestindo uma camiseta do deviantART, então você me viu. Se assistiu ao final da apresentação Animekê Livre do dia, deve ter visto o mesmo cara cantar Closer, do Inoue Joe (4º tema de abertura de Naruto Shippuuden).

Segundo a avaliação dos amigos que me acompanharam (agradeço a eles pelo apoio moral), a minha performance foi satisfatória, mas nada de extraordinário (creio que tenha faltado mais firmeza e interação com a plateia). Como é de se esperar, eu estava nervoso; tanto que a minha mão tremia. Cheguei até a esquecer um trechinho da letra.

Detalhe: Eu havia deixado a câmera na mão de um deles para gravar a minha performance. Acontece que o gênio aqui a deixou no modo “foto” ao invés de mudá-la para o modo “filme”. Resultado: em vez de filmar a apresentação (e ele acreditou que estava filmando!), ele simplesmente tirou uma foto dos meus pés! Mas enfim, foi negligência da minha parte...




Durante o evento, cheguei a tirar foto de alguns cosplayers, mas confesso que estava um pouco preguiçoso.




(Ops! E essa câmera aí na mão?)

Momentos inusitados:

Hitotsu: Eram quase 4 horas da tarde, quando um espertinho resolveu soltar gás de pimenta nos andares superiores do prédio da faculdade, situado ao fundo. Não sei se houve baixas, mas a equipe de bombeiros bloqueou temporariamente o local, restando pouquíssimo espaço para quem estava tomando um banho de chuva lá fora (muita gente esqueceu o guarda-chuva em casa; e eu não o levei por preguiça mesmo).

Daí a maravilha: gente sendo expulsa lá de cima (eu) e voltando ao térreo, enquanto o pessoal que tomava chuva tentava entrar lá embaixo para se proteger. Eu estava atrás da minha mochila, que havia deixado no guarda-volumes, em uma sala do segundo andar. Fui barrado, e na volta ao térreo fui expremido que nem um condenado, eu e mais um mundaréu de gente.

Em algum momento, em meio a toda aquela confusão, encontrei três cosplayers legais e tirei essa foto (como podem ver, os cosplayers mal tiveram espaço para uma foto mais decente, mas até que ficou bacana, inclusive o cara de trás fazendo hang-loose).

Futatsu: É uma pena que não pude acompanhar o show da banda Wasabi no palco principal, mas ao menos pude presenciar uma cena interessante: em meio à chuva, que então havia amenizado, e ao som dos arpeggios de guitarra, a vocalista começou a cantar o tema de abertura do Basilisk. Foi uma performance memorável não só pela qualidade, mas pela vibração do público toda vez que caía um relâmpago nas redondezas e o trovão soava estrondoso. Um efeito sonoro perfeito e empolgante.

Logo que a música terminou, já recebendo os aplausos da multidão, a vocalista cometeu uma gafe: ao agradecê-los, disse:

“Obrigada, Anime Friends!” (tsc!)

Mittsu: Com tanto relâmpago caindo durante a chuva, inevitavelmente caiu também a energia no prédio do evento. Luzes se apagaram e o povo, todo amontoado, fugindo da chuva, vibrou com o inconveniente. Inconveniente mesmo era ser esmagado naquele lugar, que parecia uma sauna, de tanto calor.

Yottsu: Quem mora em São Paulo sabe o que aconteceu no Tatuapé no dia 23 de janeiro de 2011. Quem foi ao Anime Dreams 2011 e ficou no evento até o final, sabe o que aconteceu na Av. Regente Feijó no início da noite. Coisa que você só vê em televisão (quer dizer, o pessoal de Sampa já está acostumado).

Foto: Sérgio Neves/Agência Estado

Começou lá por volta das 7 e meia da noite (o céu ainda estava claro), quando a chuva voltou, lentamente, mas voltou. E com força. Esperávamos o pessoal da caravana em um canto perto da entrada, por conveniência, costumamos fazer isso em todos os eventos. Poucos possuíam guarda-chuva. A maioria se abrigava nas árvores. Eu já ficava meio receoso por causa dos relâmpagos, mas não havia escolha.

Quando juntou uma quantidade razoável de pessoas, deixamos o recinto e corremos atrás do ônibus. Corríamos na chuva, mas não tínhamos muita noção para onde correr, contanto que subíssemos a Francisco Zicardi (no evento anterior o ônibus havia parado ali, naquela rua). Esperamos por alguns minutos (uns 15, acredito), em algum canto onde chovesse menos, embora àquela altura já estivéssemos encharcados. Até que o ônibus apareceu.

Muita gente ainda ficou na faculdade por causa da tempestade. Foi então que o nosso corajoso líder Reginaldo, munido de um guarda-chuva (não adiantou muita coisa), iniciou a caça aos companheiros de caravana, como sempre faz no final de cada evento. Só depois de mais de uma hora é que ele conseguiu juntar todo o pessoal para poder partir; ele ficou ensopado até a alma.

Quando o ônibus desceu a rua e chegou à Regente Feijó para pegar o caminho para casa, eu já havia previsto o pior. Com uma chuva daquelas, enchentes eram inevitáveis. Vimos enxurradas, ruas alagadas, veículos parcialmente cobertos pela água, pessoas tirando os seus carros da chuva. E esta não acabava. Chuva e relâmpago, como eu nunca tinha visto antes.

Ficamos parados na Regente Feijó por meia hora (deu até pra tirar uma cochilada). Depois entramos na Salim Farah Maluf, em direção à marginal, onde, vocês já sabem, o Tietê havia transbordado. Tentei tirar foto, mas não deu muito certo. Cheguei até a gravar um vídeo, mas não deu pra entender muita coisa (por isso postei a foto de uma matéria do Estadão, acima).

Havia vários pontos de alagamento, o que dificultou nossa saída. O evento havia acabado às 8 horas da noite. Chegamos à marginal perto das 11. Saímos de São Paulo somente por volta de 1 hora da manhã, na segundona.

Aquele dia acordei com um ânimo... Rendi muito no trabalho!

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